GP do Brasil é cancelado em 2020; no passado, corridas aconteceram mesmo quando não deviam

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Para deixar saudades: Largada do Grande Prêmio do Brasil de 2019. O evento não será realizado no Brasil em 2020 por causa do coronavírus (Foto: Divulgação)   A Fórmula 1 anunciou  nesta sexta-feira (24) que não realizará o Grande Prêmio no Brasil, Canadá, Estados Unidos e México por conta do descontrole da pandemia de Covid-19 . Essa será a primeira vez desde 1973 em que não haverá provas em solo nacional . A temporada 2020 teria 22 etapas , porém, com a revisão do calendário, a entidade afirma que devem ocorrer entre 15 e 18 provas . As próximas corridas acontecerão principalmente na Europa, nas pistas de Nürburgring (entre 9 e 11 de outubro), Portimão (entre 23 e 25 de outubro) e Ímola (entre 31 de outubro e 1 de novembro). Portimão, que fica em uma região litorânea de Portugal, abrigará pela primeira vez a principal categoria do automobilismo. Já o circuito de Ímola voltará ao calendário após um longo período de ausência: a última corrida da F1 na pista ocorreu em 2006.  O evento foi cancelado em vários países da América por causa da pandemia; pilotos e equipes também pressionaram a organização do evento por questões de segurança sanitária (Foto: Divulgação/Formula 1)   O CEO da Fórmula 1 , Chase Carey, prestou sua solidariedade às equipes dos países que não receberão o evento. "Queremos prestar homenagem aos nossos parceiros incríveis nas Américas e esperamos voltar com eles na próxima temporada, quando mais uma vez conseguirem emocionar milhões de fãs em todo o mundo", disse ele. Em 1972 , o Brasil recebeu um evento-teste e, a partir de 1973 , foram 47 anos ininterruptos recebendo corridas . O circuito de Interlagos, em São Paulo, foi a grande sede do evento, com exceção de 1978 e do período de 1981 a 1989, quando o Grande Prêmio ocorreu em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.  Por sinal, Interlagos ainda é uma incógnita no calendário da F1, já que o seu contrato com a categoria expira neste ano. O circuito de Deodoro, no Rio de Janeiro, almeja tomar o lugar da pista paulistana para os próximos anos: o único problema é que o autódromo carioca sequer iniciou suas obras.  Relembre outros acontecimentos que não pararam a Fórmula 1 Apesar de hoje o maior piloto de corridas, Lewis Hamilton , fazer parte dos protestos antirracismo nas corridas , a Fórmula 1 já "deu de ombros" para o apartheid . Durante os anos 1970 e 1980, ocorreram etapas do GP da África do Sul , enquanto o país passava pelo período mais repressivo do apartheid , a política de segregação racial imposta pela minoria branca contra a ampla maioria de população negra do país.  Largada do primeiro GP de Fórmula 1, em 13 de maio de 1950 (Foto: Divulgação)   A fase mais intensa da perseguição contra negros ocorreu entre 1985 e 1988 , sob o comando de Pieter Willem Botha, com desaparecimentos e torturas quase oficializados pelo Estado. Curiosamente, no mesmo ano de 1985, nascia o primeiro piloto negro da F1, Lewis Hamilton . As ditaduras da América do Sul também não foram um empecilho para as corridas. Nos "anos de chumbo" da Argentina , de 1976 até 1983 , ocorreram pelo menos oito GPs de F1 em meio ao recém dado golpe de Estado . Durante esse período, além das torturas e desaparecimentos cometidos sob o comando do então presidente general Videla , ao menos 500 crianças foram roubadas e trocadas de suas famílias para serem criadas por militares . Emerson Fittipaldi foi o primeiro campeão da McLaren, em 1974 (Foto: Divulgação)   Para não ficar de fora, o Brasil também recebeu esse tipo de evento em seus anos mais duros de ditadura. Do final de 1968 até o início de 1974 , os nossos "anos de chumbo" utilizavam o esporte como meio de sustentar a repressão.  Além disso, mais recentemente, o GP do Bhareim em 2012 sofreu várias críticas por acontecer no mesmo momento da Primavera Árabe, quando protestos em massa passaram a questionar os governos locais. Na pequena ilha, mais de 10 mil manifestantes protestavam contra o governo e  um desses ativistas chegou a ser morto durante o final de semana do Grande Prêmio.  saiba mais PELA PRIMEIRA VEZ DESDE 1954, RUAS DE MÔNACO FICARÃO SEM O BARULHO DOS MOTORES DA F1 F1 PLANEJA INICIAR TEMPORADA EM JULHO, MANTER PORTÕES FECHADOS E REALIZAR ATÉ 18 CORRIDAS AO FINAL DE 2020 MERCEDES-BENZ VAI COMPETIR COM CARROS PRETOS NA F1 EM APOIO AO MOVIMENTO ANTIRRACISTA  



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