Stellantis quer híbrido nacional com parceiros locais | Notícias Automotivas

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A Stellantis quer carros híbridos com tecnologia flex no mercado brasileiro, mas para produzi-los aqui, busca parceiros locais para implementar a produção local. Diretor de Compliance de Produto da Stellantis para a América do Sul, João Irineu, confirmou o interesse do grupo em fechar parcerias em sua base de fornecedores nacionais. Focando no uso do etanol para fechar o ciclo de eficiência, a Stellantis aposta no híbrido flex como alternativa para o Brasil. "A parte conceitual do projeto já foi totalmente concluída. Agora estamos na fase de colocá-lo em prática", disse Irineu. O executivo completou: "Queremos produzir aqui com o máximo de nacionalização possível. São perto de 600 fornecedores de autopeças no Brasil e só a partir da produção local dos componentes é que iremos impedir a desindustrialização do País". No caso da Stellantis, o "híbrido flex" segue o mesmo padrão da Caoa Chery e Kia, ou seja, carros com tecnologia de híbrido leve, conhecidos também como micro-híbridos e MHEV. Na Stellantis, existem sistemas MHEV de 12V ou 48V (foto acima, a Fiat Tipo SW), que consistem em um motor elétrico no lugar do alternador, acionando o motor a combustão por correia em V, assim como dotado de freios regenerativos, bateria de lítio de 12V ou 48V, entre outros. Com capacidade para desligar o motor durante a condução, no caso de desaceleração ou frenagem, o sistema MHEV vem sendo identificado como Hybrid por Caoa Chery e Kia, contudo, não são híbridos puros (HEV) como os nacionais Corolla e Corolla Cross. Estes usam motor elétrico duplo e podem rodar no modo "EV" por muitos quilômetros, usando pesadas baterias de lítio, lítio-fosfato de ferro ou níquel-hidreto metálico. Na Stellantis, o processo de eletrificação das marcas do grupo na região, será feito em longo prazo e Irineu explicou que a empresa precisará atender as próximas normas de emissão de CO2 no Brasil. [Fonte: Auto Indústria ]

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