Avaliação: Honda Accord, um remédio anti-SUV | Notícias Automotivas

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Avaliação: Honda Accord, um remédio anti-SUV => https://motorshow.com.br/avaliacao-honda-accord-um-remedio-anti-suv/

Por  Flávio Silveira Tudo bem gostar de SUV. Mas nem todos gostam. Muitos leitores relataram ter saído de sedãs para SUVs e voltado, por não se adaptarem. Diversos engenheiros não veem neles um ideal de automóvel  – afinal, os técnicos precisam buscar máxima eficiência e estabilidade (segurança), e o "formato básico" dos SUVs não ajuda. E quem curte prazer ao volante, sentir o carro "na mão" em uma serra, não gosta de SUV. Mas tudo bem, gosto é gosto. Eles têm posição de dirigir alta , passam a sensação de superioridade… Ou você pode precisar de um para levar bicicletas, o que for. Ou, digamos, é dos raros clientes que usa 4×4. Se o seu não é nenhum destes casos, eis o melhor motivo para não comprar um SUV: a 11ª geração do Honda Accord . • Dentro da cabine , ele é praticamente o mesmo Accord de sempre, muito racional e mais espaçoso que qualquer SUV  (afinal, o sedã tem 2,83 metros de entre-eixos e quase cinco de comprimento). • No design , as linhas gerais ficaram mais horizontais e limpas. • Já no acabamento , precisão absoluta na montagem, com couro natural e outros materiais que, se não são do nível de uma marca de luxo, estão quase lá. • O quadro de instrumentos  parece ser analógico, elegante e claro de ler, mas é digital e altamente personalizável, por meio de facílimos comandos no volante, nas informações: de um lado se escolhe celular, rádio e etc., do outro informações como fluxo de energia e consumo (que também são registrados na tela central, se assim preferir). • O porta-malas  é maior que na maioria dos SUVs médios, com 574 litros. + Compra do ano 2024 – Sedã Médio: Honda Civic Ao volante A posição de dirigir  pode ir muito baixa a bastante alta (mas nunca dá a "sensação de SUV", pois o carro é de fato mais baixo). Os bancos têm vários ajustes elétricos, incluindo de inclinação do assento, e o volante também é amplamente regulável. O head-up display projeta no vidro  informações dos diversos sistemas de assistência à condução – todos impecáveis em sua atuação –, que estão presentes também no cluster. De perfil, o Accord parece um "cupê de quatro portas": repare na discreta caída do teto em direção à traseira. Os retrovisores  são um tanto pequenos, mas com um ótimo espelho convexo (e ainda há o monitor do ponto cego direito por meio de câmera). O sistema híbrido e:HEV  dispensa recarga e ganha força em relação ao usado no Civic. Para quem tem saudades dos mais de 250 cv e 370 Nm da época dos Accord a combustão, o conjunto eletrificado que surgiu na geração anterior e agora foi aprimorado não empolga igualmente, claro, mas está longe de decepcionar: são "só" 184 cv, mas 348 Nm elétricos – ou seja, instantâneos (não fosse o leve atraso do sistema em captar e atender ao pedido do pé direito). É um sistema brilhante, com autonomia que pode passar de mil quilômetros . Como nos outros híbridos da marca, em velocidades urbanas o Accord usa apenas o motor elétrico  para tração – o 2.0 a gasolina, muito silencioso, só alimenta a bateria – e faz facilmente marcas acima de 20 km/l . Em grandes avenidas ou estradas, em velocidades mais altas e constantes, o motor a gasolina passa a mover o sedã, conectado diretamente ao eixo dianteiro por meio do acoplamento de uma engrenagem (e, ao mesmo tempo, carrega a bateria quando "sobra" potência). Precisa ultrapassar? O motor elétrico volta a tracionar e a unidade a combustão recomeça a gerar eletricidade – "fingindo" trocar marchas para não causar desconforto pela diferença de movimento e som. No modo Sport  há, ainda, uma discreta e agradável simulação de som por alto-falantes . Outra sacada é o uso das aletas junto ao volante para aumentar a regeneração de energia nas frenagens, o que pode ser útil em descidas, para agir como freio motor, e em reduções – ainda poupando os freios e deixando o carro mais na mão em uma tocada esportiva. Por fim, há uma excelente central multimídia  – com pacote de serviços conectados grátis por um ano, como controles variados do carro por aplicativo –, muitos equipamentos e itens de segurança de sobra, além de uma direção rápida e suspensão silenciosas, que trabalham sempre de modo irrepreensível, priorizando o conforto sem sacrificar a dinâmica (imbatível se comparada à de SUV médios). Compra com motivos definidos Preço? R$ 324.900. E aí muita gente torce o nariz. •  "Por menos que isso, compro um Haval H6 PHEV de 400 cv e 770 Nm", dirão. Mas é um SUV, sobre o que já falamos antes, e é uma novidade chinesa – e quem compra um Honda quer tradição e confiabilidade. •  "Se é pra ficar em sedã e marca conhecida, compro um premium alemão, um BMW 320i". Sim, bem menor, não híbrido e com manutenção alta. •  "Mas dá muito mais status!" Claro que sim, mas em um país cheio de crimes, quem compra o Accord prefere a discrição. Racionalmente, portanto, nenhum outro carro hoje, por este valor, entrega mais equilíbrio entre porte, equipamentos, tecnologia, consumo, confiabilidade e racionalidade do que este novo Accord . Porém, na mesma concessionária, o novo Civic Híbrido, por R$ 65 mil a menos, oferece quase o mesmo (mas não tudo). Normalmente, quem compra um Accord é porque já teve outro . Sabe muito bem o que quer, e jamais se decepciona. A câmera que monitora o ponto cego do lado direito (Crédito:Divulgação) As lanternas agora são "conectadas", uma nova tendência do mercado (Crédito:Divulgação) O painel com linhas horizontalizadas que, segundo a marca, aumentam a sensação de espaço e melhoram a visibilidade (Crédito:Divulgação) Detalhes dos seletores de modo de condução (inclui um 100% elétrico, para pouco mais de um quilômetro) e do sistema de freios (com os úteis auto-hold e freio de estacionamento eletrônico) e do cluster que parece analógico, mas é digital. (Crédito:Divulgação) O porta-malas; enorme (Crédito:Divulgação) Teto solar: pequeno (Crédito:Divulgação) Abaixo dos comandos do ar, fica o carregador de celular por indução (Crédito:Divulgação) Honda Accord Advanced Hybrid Preço básico  R$ R$ 324.900 Carro avaliado  R$ 324.900 Motores:  quatro cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando com variação na admissão e no escape, injeção direta + elétrico gerador + elétrico de tração Tipo:  híbrido série-paralelo (Honda e:HEV) Combustível:  gasolina + eletricidade Potência:  146 cv a 6.100 rpm + 184 cv = 184 cv Torque:  188 Nm a 4.500 rpm + 335 Nm Câmbio:  automático e-CVT Direção:  elétrica Suspensões:  MacPherson (d) e multilink (t) Freios:  discos ventilados (d) e discos sólidos (t) Tração:  dianteira Dimensões : 4,971 m (c), 1,862 m (l), 1,459 m (a) Entre-eixos:  2,830 m Pneus:  235/45R18 Porta-malas:  574 litros Tanque:  48 litros Peso:  1.625 kg 0-100 km/h:  6,9 s (MS) Velocidade máxima:  180 km/h Consumo na cidade:  17,8 km/l Consumo na estrada:  16,1 km/l Emissão de CO2 76g/km Nota do Inmetro:  A Classific. na categoria:  A (Extra Grande) O post Avaliação: Honda Accord, um remédio anti-SUV apareceu primeiro em Motor Show .

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