Avaliação: o eco-chique EX30 é um Volvo diferente | Notícias Automotivas

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Avaliação: o eco-chique EX30 é um Volvo diferente => https://motorshow.com.br/avaliacao-o-eco-chique-ex30-e-um-volvo-diferente/

Por Flávio Silveira Já havíamos avaliado o EX30 em janeiro, quando o guiamos na Europa e começou a pré-venda no Brasil. Agora, fomos de São Paulo a Campos de Jordão, na Serra da Mantiqueira, testar o Volvo em condições brasileiras – asfalto e sinalização de péssima qualidade e outros "probleminhas" que os europeus desconhecem. Com o pequenino "SUV" EX30  – compacto para os Volvo a que nos acostumamos, mas do porte do T-Cross –, a marca mira quem nunca teve um Volvo. O que vai alavancar as vendas, em primeiro lugar, é explorar uma faixa de preços de SUV médios a combustão – não muito acima da dos SUVs compactos a combustão (!) de marcas generalistas (!!). Como o citado Volks, que chega a R$ 191.190: por R$ 229.950, o EX30 Core fica devendo a ele pouco, como retrovisor antiofuscante e teto panorâmico, mas traz itens que o Volks não tem nem opcionalmente, como assistente de farol alto, HDC e freio de mão elétrico. Além disso, é muito mais rápido – tem 120 cv e 143 Nm a mais –, oferece o mesmo espaço interno e um porta-malas só 55 litros menor. O bom de a marca buscar novos consumidores, para ela, é que os clientes de sempre talvez não se acostumem ao EX30 . A estranheza inicial será causada não por ser elétrico  ou pelo design nórdico-clean , tipicamente Volvo, mas pelo já citado porte e pela simplicidade da cabine – da escola eco-chique, usa materiais ecológicos, reciclados e recicláveis, em vez do luxo tradicional, com couro legítimo e madeira/metal. (Divulgação) (Divulgação) (Divulgação) (Divulgação) O volante é "achatado" e a tela central reúne todos os comandos e o cluster. O teto de vidro deixa passar luz e calor (até demais) e os comandos dos vidros ficam no centro, junto ao apoio de braço Os pontos positivos são vários , do já citado espaço ao sistema Google integrado, que dispensa parear o celular e prevê a carga da bateria ao chegar ao destino, passando pelo desempenho. •  Com 272 cv e torque instantâneo, ele encarou a estrada muito bem, provando que não é só urbano e mantendo a compostura a até 150/160 km/h. •  Subiu a serra com disposição e chegou com 29% de bateria após 200 quilômetros não muito favoráveis (e nem dirigi economicamente). •  Na volta, gastou só 60%, chegando a recuperar, na descida da serra, os 2% que perdeu em Campos do Jordão. Em vias ruins, com a suspensão  bem ao gosto da China, que privilegia o conforto, foi bem. Mas, por culpa dela, e mesmo com a vantagem da tração traseira, não inspira confiança para andar rápido em estradas sinuosas (a suspensão traseira macia o faz perder aderência quando muito exigido, e a eletrônica atua; deve melhorar na versão com motor extra, de 428 cv, que vem depois). De qualquer modo, um belo feito para um carro pensado mais pra cidade . Falando nisso, na capital paulista, onde iniciamos o teste, se mostrou ágil (0-100 km/h em 5,7 segundos), com belos retrovisores externos sem moldura bem desenhados, que garantem a visibilidade, e o sistema semiautônomo nível 2 atuou muito bem (mas não sabe "dividir" a faixa com as motos). Consumo? Ótimos 6,8 km/kWh na cidade, ruins 4,5 na ida e razoáveis 5,6 na volta. Mas o EX30 está longe de ser um carro livre de problemas .  Além da suspensão traseira não ideal e da sua baixa autonomia (250 quilômetros com a bateria de série no Core e 338 com a maior, opcional de R$ 20 mil nele e de série nos demais), o minimalismo – parte por economia, parte por estilo –, chegou a alguns extremos irritantes: •  não há cluster diante de motorista, ficando tudo na tela central (até mesmo ajustar os retrovisores exige vários toques nela), •  os comandos dos vidros ficam no console central (e abrir os traseiros exige clicar antes em "rear"), •  não há ajuste de regeneração de energia (só o incômodo modo "one pedal"), •  o assoalho é alto (e aí falta suporte para as pernas), •  o encosto traseiro é demasiadamente vertical, •  e o teto de vidro, sem persiana, funciona bem na Suécia, mas não no Brasil, um país tropical. (Divulgação) Volvo EX30 Ultra Preço básico  R$ 229.950 Carro avaliado  R$ 293.950 Motor:  elétrico, traseiro, síncrono, ímãs permanentes Combustível:  eletricidade Potência:  272 cv (200 kW) Torque:  343 Nm Câmbio:  automático, caixa redutora fixa Direção:  elétrica Suspensão:  MacPherson (d) e multilink (t) Freios:  discos ventilados (d/t) Tração:  traseira Dimensões:  4,233 m (c),1,838 m (l), 1,555 m (a) Entre-eixos:  2,650 m Pneus:  245/40 R20 Porta-malas: 7 + 318 litros Bateria:  íons de lítio, 69 kWH Peso: 1.963 kg 0-100 km/h:  5s9 (QRT) Velocidade máxima:  180 km/h (limitada eletronicamente) Consumo na cidade:  5 km/kWH (teste da Quattroruote) Consumo na estrada:  5,1 km/kWH (QRT) Consumo rodovia:  3,1 km/kWh (Quattroruote) Autonomia:  310 km (PBEV-Inmetro) Recarga máxima:  22 kW (AC) e 150 kW (DC 400V) O post Avaliação: o eco-chique EX30 é um Volvo diferente apareceu primeiro em Motor Show .

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